A inexistência de todas as coisas.

A minha teoria.

Completamente diferente de todas.

Defendo o princípio da inexistência.

Apesar da existência.

A ausência do ser, sendo o referido o estar aqui.

A mais absolutamente ilusão.

Com efeito, o que existe.

Quando tudo é inexistente.

Todas as formas de partículas quânticas.

A única realidade é o vazio.

Anterior, a matéria a antimatéria.

O infinito aberto e desértico.

Escuro é frio.

O que existia no infinito era o nada.

Apenas o interminável vácuo.

Desse modo, apesar da realidade estar aqui.

Presa aos sistemas galácticos

A mais desértica fantasia.

Todavia, os universos múltiplos vão e voltam.

Regulados pela energia de hidrogênio.

Entretanto, a verdadeira realidade é a ausência.

O que fica na mente, a ideia inexorável.

A mais imponderável vontade.

Que tudo isso aqui venha ter algum sentido.

Porém, não existe nenhuma finalidade.

Todas as verdades criadas por um imaginário doente e pobre.

A realidade é tão somente a irrealidade.

O que chamo de imaterialidade.

O que somos a inversão ideológica de tal preceito.

A insubstancialidade de todas as coisas.

Nego a priori.

A filosofia aristotélica.

O cartesianismo.

E a dialética de Hegel.

Todos aqueles que afirmam o espírito ou materialidade de todas as coisas.

Com efeito, recuso Schopenhauer.

Nietzsche e Marx.

Bachelard e Foucault.

Para não dizer Galileu e Newton.

Heisenberg e Einstein.

O que não aceito a natureza dos seus fundamentos.

Todavia, os pressupostos da existência da matéria.

Pelo fato que a origem primeira.

De todas as coisas supostamente existentes.

Resultaram da antimatéria.

Portanto, tão somente a insubstancialidade é real.

Desse modo, nada existe mesmo estando aqui.

Como materialidades presas às multiplicidades dos universos paralelos.

A existência permanente do nada.

O vazio como fundamento.

Leva a cognição ao desespero.

A ausência de identidade.

O mundo, a suposta realidade.

Representada por ideologias diversificadas.

Provocando o desespero ontológico.

Necessário desse modo, o homem inventar verdades.

Quando são apenas ondulações imateriais.

Presas ao nosso desejo de ser.

Exaustivas as supostas essências.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/08/2017
Reeditado em 20/08/2017
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