inimagináveis mundos paralelos.
Vão caindo, vão caindo.
Engrenagens infindáveis.
Dançando ao infinito.
Em uma trajetória sem fim.
Composta pelo vazio.
Sem prender a nada.
A não ser a um movimento interminável.
Seguindo o seu caminho.
Como se tudo fosse possível.
Entretanto, parece estar parado.
Círculos indescritíveis.
Sobreposições de realidades.
Complexidades imaginativas.
Sem gravidade de vácuo.
Entretanto, a pergunta fundamental.
Como essas materialidades foram possíveis.
Ausências e ausências.
A infinidade do espaço.
Multiplicidades paralelas.
Distantes umas das outras.
Qual é o sentido galáctico.
Nenhum.
A não ser o encantamento do entendimento.
Entretanto, esgotará.
Quando a luz queimar sua combustão.
A perda da energia de hidrogênio.
A realidade voltará ser.
O recomeço dos recomeços.
As intermináveis voltas.
Em bilhões e bilhões de anos.
A matéria morre e ressuscita.
Entretanto, jamais o espírito.
MagnÍfico fenômeno
Com efeito, a eternidade
Será sempre recomeço.
Do átomo quântico.
Desse modo, não haverá fim.
Qual é o sentido do início.
A inexplicação da destinação.
A não epistemologização da finalidade.
Composição do irreal como substancialidade.
Entre todos eles, outros serão os demais.
O escuro como luz.
A voz das ilusões.
Quando se poem o medo distância.
O interminável retorno.
Quando a mim e a você.
Micros partículas quânticas.
Substanciadas pelo princípio do nada.
Sem nenhuma utilidade no universo.
Todavia, tudo o que cosmo deseja.
Livrar do nosso incomodo.