FREIMA CEGA
Dizem que tudo tem seu tempo.
Às vezes o tempo demora,
Esperança vira tormento.
Queríamos que fosse agora.
Chega a gerar ansiedade.
Ponteiros movem-se parados.
No encalço da felicidade,
Sofremos, gritamos calados.
Quantas estrelas apagadas
No fogo dos impacientes.
Corremos nas loucas estradas,
Nem vemos as flores frementes.