A dialética da imaginação.

A dialética da imaginação.

O que devo dizer.

O que não pode ser.

Aos vossos encantos.

Então serás.

Uma idiossincrasia.

Aos vossos sintomas inconcussos.

Indubitável o vosso pensar.

Grandevo o seu olhar.

O delírio da brisa antes do sol nascer.

Magnifico os sonhos.

Gaseificado seu entendimento.

Ganja os sinais indeléveis.

A hominalidade.

Entretanto, mefítico o vosso poder.

Nada além da morfologia latina.

Protraída da dialética histórica.

Da síntese triada hegeliana.

A peroração sintética.

Opostos da terceira exclusão.

Então pergunto.

A persecução.

Que mundo é esse de ideologização.

Dão a vida em troca de nada.

O silêncio da destinação.

Serão vossas ingenuidades.

Suas incapacidades.

O direito de voltar pela imaginação.

Tudo vazio.

Uma tarde fria substanciada pelo tempo.

Serão vossas perseguições.

Sem perspicácia.

À noite como sempre.

O grito perscrutado.

A vossa pertinácia.

A inexaurível vontade escondida.

Tudo o que seria possível.

A formulação da imaginação.

Exatamente o fato realizado.

Haverá outros dias, tão iguais sem solução.

A eternidade, predeterminada as ondulações da sorte.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/08/2017
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