A dialética da imaginação.
A dialética da imaginação.
O que devo dizer.
O que não pode ser.
Aos vossos encantos.
Então serás.
Uma idiossincrasia.
Aos vossos sintomas inconcussos.
Indubitável o vosso pensar.
Grandevo o seu olhar.
O delírio da brisa antes do sol nascer.
Magnifico os sonhos.
Gaseificado seu entendimento.
Ganja os sinais indeléveis.
A hominalidade.
Entretanto, mefítico o vosso poder.
Nada além da morfologia latina.
Protraída da dialética histórica.
Da síntese triada hegeliana.
A peroração sintética.
Opostos da terceira exclusão.
Então pergunto.
A persecução.
Que mundo é esse de ideologização.
Dão a vida em troca de nada.
O silêncio da destinação.
Serão vossas ingenuidades.
Suas incapacidades.
O direito de voltar pela imaginação.
Tudo vazio.
Uma tarde fria substanciada pelo tempo.
Serão vossas perseguições.
Sem perspicácia.
À noite como sempre.
O grito perscrutado.
A vossa pertinácia.
A inexaurível vontade escondida.
Tudo o que seria possível.
A formulação da imaginação.
Exatamente o fato realizado.
Haverá outros dias, tão iguais sem solução.
A eternidade, predeterminada as ondulações da sorte.
Edjar Dias de Vasconcelos.