Remanescência
Tarde! Nunca a morte compara.
Ó miserável que há dentro de cada um,
Longe daqui! A tua jornada...
E quem saberia dizer quando esta dor para?
Então, o eterno continuum
Da fatigada alma que clama ser penada,
Que tu bem o sabes, infante!
Alardeia entrementes oportuno estranho
Palavras para decifrar,
A hora nunca esperada, resigno semblante,
De um cansado servo tacanho.
Chega! Expressa: não há mais que suportar.
Os dias encantados se foram,
Ó angustia, não lembre do passado, assim, ou...
Que escolha existe para o fim?
Nada. Apenas um registro para os que choram.
Maldito seja quem o criou,
Isto é, sua vontade dor e maldade enfim.