O preso e seus presentes
Abri então pela manhã os meus presentes:
Meus olhos;
Meus braços;
Meu riso;
O meu coração;
As mãos;
Toda a minha ingênua esperança;
E uma porta que dava pras ruas
Com toda aquela liberdade
Que um dia eu achava ser vã.
Corri demais feliz feito um menino
Admirando o novo mundo que eu quis de novo abraçar.