A linguagem absoluta da inexistência.
Você acha se não tivesse uma razão dialética.
Ficaria nesse quarto inventando coisas idiossincráticas.
Não explicitaria desse modo, o que seria o materialismo histórico.
Não perderia o tempo explicando filosofia analítica.
A compreensão dos significados presos a linguagem.
Falo dessas coisas que a mente cognitiva não entende.
A estrutura a priori da memória, mundo irracional interpretativo.
A imbricação do dasein e a engrenagem da materialidade.
O mitsein a necessidade da coragem.
O siem bei, a correspondência subjetiva dos sinais.
Esse tempo todo.
Consegui entender o mais absoluto segredo.
Se lhe revelar você vai à loucura.
Para mim foi à único fato importante.
A ausência interminável da incompreensão.
Elos inconfessáveis apenas a repetição.
A complexidade espaçada.
A volta imponderada da imaterialidade.
Como se fosse possível à realidade.
O vácuo contínuo.
Os princípios fundamentais das não causalidades.
Desse modo, se fosse um louco.
Não escreveria essas coisas incompreensíveis.
Então imagine a heurística da ausência.
O ponto central do entendimento.
Você sequer consegue pensar.
A respeito das minhas descrições.
O profetismo a respeito da hilética.
É tudo isso que nego.
A razão de ser a essa metafísica.
Sem sujeito hermenêutico.
A recusa aletheica.
Falsificáveis vossas intenções.
Semânticas intencionais.
Entretanto, o que revelo subjetivamente.
O mais intenso vazio.
Incompreensível as vossas memórias.
A natureza absoluta do nada.
Edjar Dias de Vasconcelos.