A linguagem absoluta da inexistência.

Você acha se não tivesse uma razão dialética.

Ficaria nesse quarto inventando coisas idiossincráticas.

Não explicitaria desse modo, o que seria o materialismo histórico.

Não perderia o tempo explicando filosofia analítica.

A compreensão dos significados presos a linguagem.

Falo dessas coisas que a mente cognitiva não entende.

A estrutura a priori da memória, mundo irracional interpretativo.

A imbricação do dasein e a engrenagem da materialidade.

O mitsein a necessidade da coragem.

O siem bei, a correspondência subjetiva dos sinais.

Esse tempo todo.

Consegui entender o mais absoluto segredo.

Se lhe revelar você vai à loucura.

Para mim foi à único fato importante.

A ausência interminável da incompreensão.

Elos inconfessáveis apenas a repetição.

A complexidade espaçada.

A volta imponderada da imaterialidade.

Como se fosse possível à realidade.

O vácuo contínuo.

Os princípios fundamentais das não causalidades.

Desse modo, se fosse um louco.

Não escreveria essas coisas incompreensíveis.

Então imagine a heurística da ausência.

O ponto central do entendimento.

Você sequer consegue pensar.

A respeito das minhas descrições.

O profetismo a respeito da hilética.

É tudo isso que nego.

A razão de ser a essa metafísica.

Sem sujeito hermenêutico.

A recusa aletheica.

Falsificáveis vossas intenções.

Semânticas intencionais.

Entretanto, o que revelo subjetivamente.

O mais intenso vazio.

Incompreensível as vossas memórias.

A natureza absoluta do nada.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/08/2017
Reeditado em 05/08/2017
Código do texto: T6075316
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