Contemplações

O mesmo terno,
o mesmo termo.
Isenta-se de plexo,
repete-se o verbo,
o vernáculo sem senso,
sem tino, sem nexo.

Reiterações de um tempo...
Tudo se repete,
reflete o nada
do que é, do que foi.
Do que será?
Interrogo.

Movem-se peças a esmo...
Peões, reis, rainhas e torres,
como num jogo;
quebra-cabeças de novo...
E eu, na minha, contemplo
mais do mesmo.


Nota: Tem um áudio de outro poema meu em minha página de áudios (Quem somos nós), quem gostar de poesias recitadas, pode conferir! Obrigada!

http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/75886 



Tem um áudio também do poema de Baudelaire "Embriaguem-se" recitado por mim:

http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/75919


Aos todos os amigos que passam por aqui sempre e deixam seus comentários carinhosos, muito obrigada!  Estou meio sem tempo para escrever, meio sem inspiração, mas prometo que assim que estiver de volta, espero que breve, visitarei a todos, retribuindo a atenção! Muito grata mesmo! Beijos nas almas!

 
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 28/07/2017
Reeditado em 07/02/2020
Código do texto: T6067755
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