O FRIO...
(Ps/373)
Cresce na penumbra
Toca no sentimento, vaga
Pela sala clara,
Absorta, sem labirinto, cala.
Desmaia o raio de luz
Sobre a mesa branca
Castiçal sem velas
Chama incontrolável.
Nada na sombra é nada
Viver na saudade da ilusão
O frio intenso da sala
Intérmino tempo da inspiração.
Negro espaço da solidão
Frio que invade o coração
Que surja a calma ou nada
Para não sofrer tédio em oração.
Desejo ter sono e dormir
Bocejos na alma de amplo sentir
Deito minh' alma sem medo
Frio que acolhe meus segredos.
Aconchego de mim e só
Sentimento recolho em flor
Não há alegria não há dor
Cerro meus olhos, medito amor!
(Ps/373)
Cresce na penumbra
Toca no sentimento, vaga
Pela sala clara,
Absorta, sem labirinto, cala.
Desmaia o raio de luz
Sobre a mesa branca
Castiçal sem velas
Chama incontrolável.
Nada na sombra é nada
Viver na saudade da ilusão
O frio intenso da sala
Intérmino tempo da inspiração.
Negro espaço da solidão
Frio que invade o coração
Que surja a calma ou nada
Para não sofrer tédio em oração.
Desejo ter sono e dormir
Bocejos na alma de amplo sentir
Deito minh' alma sem medo
Frio que acolhe meus segredos.
Aconchego de mim e só
Sentimento recolho em flor
Não há alegria não há dor
Cerro meus olhos, medito amor!