Caminhante.
O ser humano e a negra peste
Cosem a mesma semente jogada
Sucumbindo o esterco das aves
Onde mais tarde será outra flor.
Desta flor o caminho é eterno
Fazendo seguir outra geração
Sobre o dogma do cristal quebrado
Donde a força não mais aparecerá.
De fado a alma vai se rasgando
E abrindo cavas no senil solo
Como folhas secas de outono.
Diante da outrora outros sofrem,
Por perdão em vida dum lugar desconhecido,
Quando se torna outro ser caminhante.