Paredes nuas.
na praça vazia
o velho senta-se,
senta-se o velho
em um banco velho...
o velho está só,
o banco está só,
a alma está só,
a praça está só...
nas mãos vincadas
pelo tempo, na madeira
vincada pelo vento,
histórias...
tudo tão ausente-presente,
o velho embriaga-se
de lembranças,
nas paredes nuas...