O sonho de uma intuição perdida.

Agora que entendo o silêncio profundo do meu coração.

De onde venho, e, de como foram realizadas as minhas emoções.

As armas que tenho dentro das minhas intuições.

Sei a estrada, o sonho imaginado imprescritível.

Agora que compreendo a sensibilidade de vossas memórias.

Agora posso dizer quem sou e como foram efetivadas as minhas interpretações.

Agora que posso mirar a passagem de um curto destino.

Tive que passar por tantos trilhos, para poder aprender os sinais.

Agora que o tempo está coberto de nuvens.

Chove lá fora, e a sorte selou-se.

Descrevendo no peito, as ondas do mar.

A escolha foi à imaginação construída na descrição.

Agora nesse momento, o que surge encanta as intuições.

Ferindo os lábios.

Imperdoável seria o desejo esquecido.

Que não mais separem as ondulações do coração.

Então o grande fulgor da luz que aqueceu as almas.

A direção tomada.

O tempo terá que ser de fato eterno.

Agora o momento certo.

A escolha, o centro das vossas decisões.

Não compreendas sem entender a luz dos olhos.

Agora que choro as vossas canções.

Entendo os versos cantados.

O que deve ser buscando incansavelmente.

Você não pensa o que tive que inventar.

Respondi a mim as minhas respostas.

Inventei os próprios segredos.

Escondi na essencialidade da liberdade.

Guardei na alma, o delírio da vossa vontade.

Hoje sou o caminho que deve ser percorrido.

A sorte do próprio destino.

Imagem perdida, todavia, escolhida.

Soçobrada em vossos desejos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/07/2017
Reeditado em 16/07/2017
Código do texto: T6054706
Classificação de conteúdo: seguro