O sonho de uma intuição perdida.
Agora que entendo o silêncio profundo do meu coração.
De onde venho, e, de como foram realizadas as minhas emoções.
As armas que tenho dentro das minhas intuições.
Sei a estrada, o sonho imaginado imprescritível.
Agora que compreendo a sensibilidade de vossas memórias.
Agora posso dizer quem sou e como foram efetivadas as minhas interpretações.
Agora que posso mirar a passagem de um curto destino.
Tive que passar por tantos trilhos, para poder aprender os sinais.
Agora que o tempo está coberto de nuvens.
Chove lá fora, e a sorte selou-se.
Descrevendo no peito, as ondas do mar.
A escolha foi à imaginação construída na descrição.
Agora nesse momento, o que surge encanta as intuições.
Ferindo os lábios.
Imperdoável seria o desejo esquecido.
Que não mais separem as ondulações do coração.
Então o grande fulgor da luz que aqueceu as almas.
A direção tomada.
O tempo terá que ser de fato eterno.
Agora o momento certo.
A escolha, o centro das vossas decisões.
Não compreendas sem entender a luz dos olhos.
Agora que choro as vossas canções.
Entendo os versos cantados.
O que deve ser buscando incansavelmente.
Você não pensa o que tive que inventar.
Respondi a mim as minhas respostas.
Inventei os próprios segredos.
Escondi na essencialidade da liberdade.
Guardei na alma, o delírio da vossa vontade.
Hoje sou o caminho que deve ser percorrido.
A sorte do próprio destino.
Imagem perdida, todavia, escolhida.
Soçobrada em vossos desejos.
Edjar Dias de Vasconcelos.