CAMINHOS
Sinto o perfume.
Posso vê-lo dançar
Entre as brumas da Noite.
Excito-me.
Envolto pela escuridão,
Saio em busca.
A Febre a queimar-me os olhos,
O desejo, a inflamar o vazio
Que ocupa minh’alma.
Paro.
Ouço os sons da madrugada,
Enquanto a gélida brisa brinca com
Demônios.
Risos infernais.
Exclamações guturais,
Tremores terminais.
Certezas venais:
Sacro e profano, são iguais