COMUM
Quero estender, com os versos da minha poesia, toalhas sobre todas as mesas.
Vesti-las, sim, com trajes de gala, e também a nós seres humanos, festejando-nos.
E que sejam..., simplesmente redondas,essas mesas, para que não hajam esquinas.
Que sejam sim, idênticos, comuns, os lugares, para que os privilégios façam rodízio.
Que essas mesas, tenham invariavelmente vários pés, para andar por todos os lugares.
Regozijando-se, ante os testemunhos, a ver, pesoas iguais girando por diversos mundos.
Comendo da mesma massa, bebendo dos mesmos licores, dançando as mesmas músicas.
Com opção, zelo, a propensão de rodar os pratos, revezando os gozos, nesse círculo comum.
Adjetivando os pães, a alma, o corpo, pois o prato é eufemismo, e o estomago são hipérboles.
A ver, que os céus materiais são idênticas luas fartas, driblando as linguagens das fomes...
Atestando que de mesmo céu descem mesmas estrelas, em que pese os caminhos diferentes
Contudo em que pese toalhas sobre as mesas, meus versos ainda não saciaram minhas fomes,
Daí minhas rimas serem essa trajetória trivial, pano de fundo, esse arcabouço nos meus versos.
A querer ver mesmas satisfações em diferentes rostos, das mesmas alegrias do pão repartido.
A contemplar essa necessidade na igualdade, tentando repartir em cada estrofe mesmo Sol.
Pois vê, na primavera, serviços, nos sorrisos significados, e nas bocas, esboço de felicidade.
Contudo, que sejam sim,realamente redondas essas mesas, e idênticas as suas prerrogativas.
Pois pretendo estender diversas toalhas coloridas sobre essas mesas apenas como metáforas.
Simbolos iguais, igualdade, nas imagens de mesmos espelhos, reflexos de mesmas pegadas.
E caso for necessário, for comunhão, e forem verdades, que os pés dessas mesas virem asas...
E que os pés dessas mesas sejam borboletas...,, a alçar voos, dividindo esses pães.....
Albérico SilvaVesti-las, sim, com trajes de gala, e também a nós seres humanos, festejando-nos.
E que sejam..., simplesmente redondas,essas mesas, para que não hajam esquinas.
Que sejam sim, idênticos, comuns, os lugares, para que os privilégios façam rodízio.
Que essas mesas, tenham invariavelmente vários pés, para andar por todos os lugares.
Regozijando-se, ante os testemunhos, a ver, pesoas iguais girando por diversos mundos.
Comendo da mesma massa, bebendo dos mesmos licores, dançando as mesmas músicas.
Com opção, zelo, a propensão de rodar os pratos, revezando os gozos, nesse círculo comum.
Adjetivando os pães, a alma, o corpo, pois o prato é eufemismo, e o estomago são hipérboles.
A ver, que os céus materiais são idênticas luas fartas, driblando as linguagens das fomes...
Atestando que de mesmo céu descem mesmas estrelas, em que pese os caminhos diferentes
Contudo em que pese toalhas sobre as mesas, meus versos ainda não saciaram minhas fomes,
Daí minhas rimas serem essa trajetória trivial, pano de fundo, esse arcabouço nos meus versos.
A querer ver mesmas satisfações em diferentes rostos, das mesmas alegrias do pão repartido.
A contemplar essa necessidade na igualdade, tentando repartir em cada estrofe mesmo Sol.
Pois vê, na primavera, serviços, nos sorrisos significados, e nas bocas, esboço de felicidade.
Contudo, que sejam sim,realamente redondas essas mesas, e idênticas as suas prerrogativas.
Pois pretendo estender diversas toalhas coloridas sobre essas mesas apenas como metáforas.
Simbolos iguais, igualdade, nas imagens de mesmos espelhos, reflexos de mesmas pegadas.
E caso for necessário, for comunhão, e forem verdades, que os pés dessas mesas virem asas...
E que os pés dessas mesas sejam borboletas...,, a alçar voos, dividindo esses pães.....