TODO SEMBLANTE...
Tem um quê de mistério
Guarda em si segredos
Alguns seguem um critério
Tecem no ego os enredos...
Na ponta da língua há a feracidade
Mas, também há esterilidade
Ervas daninhas sob a flor
Tentando sufocá-la sem pudor
Todo semblante é notório
Mas sempre tem uns desiguais
Diferem dos ditos "normais"
Trazem em si o que lhe é compulsório...
Não há regras nem medidas
Pra sarar as feridas
Causadas por pessoas assim
Só há um jeito de pôr um fim
Separar do engodo, a "boa gente"
Saber cultivar a "boa semente"
Pois, somente quem a tem é feliz
Felicidade não condiz com semblantes hostis...
(Simone Medeiros)