Sombras
O sol desistiu, cansado de me chamar
Culpa do eletroímã desta cama quente
Mas me vejo na rua na hora do luar
Vento frio instigando uma irrequieta mente
E nas sombras que dominam o ambiente
Tons de cinza ficam a me ditar
As celeumas de um coração impaciente
Que por vezes está cansado de lutar
Baixar a guarda e me dar por vencido?
Na esperança de na derrota descansar
Ganhando a liberdade dos esquecidos?
Ou resistir um pouco mais neste luar?
A alvorada se aproxima e promete o sol renascido
Com cores vivas para a força vital de lutar!