Abra-se

Abra-se, abrace, abrace-se

Não guarde-se para si

diante deste mundo tão grande

Ceda, dê-se, receba

Somos cadeados

que podem ser abertos por muitas chaves

Ou livros na estante

prontos para serem devorados a cada instante.

Vamos nos machucar alguns dias

Como crianças a tombar durante toda a vida

Vamos chorar, vamos sorrir

Como eternas crianças bobas

E vamos achar que tudo está perdido

Até encontrarmos, de repente

o que sempre estávamos procurando.

Para entender alguém, palavras não bastam

Um riso ou um olhar dizem muito mais

Para entender a si é mais árduo

Uma guerra misteriosa que nunca encontra a paz.

Adriel Alves
Enviado por Adriel Alves em 22/06/2017
Código do texto: T6034851
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