A comprovação histórica do infinito como constituição do vazio.
Tente imaginar o tempo.
A impossibilidade de sua efetivação.
100 bilhões de anos para o futuro.
Poderia multiplicar tal possibilidade.
100 bilhões de anos por 100 centilhões de anos.
A realidade na imaginação.
A relação do tempo.
Na dialética dos opostos.
Em um determinado instante os anos se sucederiam.
Com efeito, do mesmo modo retroativamente.
Então, o que seria o tempo em seus dois instantes dispostos.
Interminavelmente.
A irracionalidade do entendimento.
Posso afirmar categoricamente a respeito da inexistência do tempo.
Na relação antagônica entre passado e futuro.
O que há mesmo é o presente.
O interminável instante.
Fora dessa abstração, o que existe de fato.
Apenas o contínuo vazio.
Às vezes escuro e frio, todavia composto pela antimatéria.
Qual é a lógica do universo, a composição do infinito.
Em síntese nada disso existe.
O mundo evolui e acaba em seu inquestionável presente.
Entretanto, das cinzas renascem os indescritíveis universos paralelos.
Todavia, o que é a história das evoluções.
A não ser suas destruições.
Uma brincadeira imponderável das extinções.
A única existência real é a inexistência.
Estamos aqui, uma simples paragem.
Posteriormente, o mais absoluto desaparecimento.
Remonta ao suposto tempo.
A incausalidade.
A existência do vácuo, o imenso vazio.
A constituição eterna da antimatéria.
Edjar Dias de Vasconcelos.