O CORPO
(Ps/353)
Rola na vala
Cheia.
Lixo em toda parte.
Baba, diante dos estabelecimentos.
Preconceitos, sem defeitos.
Eleitos, mestres vis.
Aceleram a fome.
Cheiram como zumbis.
Porta sem trinco
Cola o cartaz, fugaz
Letra borrada, úmida
Censura contumaz.
Contristação
Na praça desnuda, de verde
A involução, nicho
Da desconstrução em abstinência.
E a mente?
Mais nada pressente
Fustiga talvez
Ausente por insensatez.
Falência de uma sociedade
Esgotada de esperança
Onde está a cor do medo
Da indecência?
Reza o louco o seu hino
Na coluna do castelo maioral
Caminha a nação no desatino
Contristação, seu atual destino.
(Ps/353)
Rola na vala
Cheia.
Lixo em toda parte.
Baba, diante dos estabelecimentos.
Preconceitos, sem defeitos.
Eleitos, mestres vis.
Aceleram a fome.
Cheiram como zumbis.
Porta sem trinco
Cola o cartaz, fugaz
Letra borrada, úmida
Censura contumaz.
Contristação
Na praça desnuda, de verde
A involução, nicho
Da desconstrução em abstinência.
E a mente?
Mais nada pressente
Fustiga talvez
Ausente por insensatez.
Falência de uma sociedade
Esgotada de esperança
Onde está a cor do medo
Da indecência?
Reza o louco o seu hino
Na coluna do castelo maioral
Caminha a nação no desatino
Contristação, seu atual destino.