Sou poeta

Sou como a árvore

Que cresce silenciosamente num recanto qualquer

Que oferece suas sombras a um atento transeunte

Que por vezes se deixa florir

Mas que também expõe sua seiva em suas feridas...

Talvez seus frutos afetem algum paladar,

Talvez nunca seduzirão ninguém...

Muitas vezes seus frutos cairão ao chão

E serão processados pelas entranhas da terra

E com sorte, serão adubos para alegrias de uma próxima estação.

Cláudia Machado

4/6/17

Cláudia Machado
Enviado por Cláudia Machado em 04/06/2017
Código do texto: T6017818
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