Sou poeta
Sou como a árvore
Que cresce silenciosamente num recanto qualquer
Que oferece suas sombras a um atento transeunte
Que por vezes se deixa florir
Mas que também expõe sua seiva em suas feridas...
Talvez seus frutos afetem algum paladar,
Talvez nunca seduzirão ninguém...
Muitas vezes seus frutos cairão ao chão
E serão processados pelas entranhas da terra
E com sorte, serão adubos para alegrias de uma próxima estação.
Cláudia Machado
4/6/17