METÁFORAS
Quero ver os versos voando, em flertes com as metáforas, imagens vivas desses símbolos.
A esvaziar as fantasias a ver cantar os versos da poesia, e as rimas desses sons, desses verbos
Nas poesias versos pontes, amálgamas, e ser argamassas, nas verves de cada um dos poetas
Pois a poesia deve devolver a autoconfiança ao ser humano, abrir-lhes as portas das cavernas,
Pois os sonhos são derivações, sonhos são meias metáforas, sonhos são sofridas esperanças,
Mas, esse é o cabedal que cabe aos poetas, aproximar o máximo, esses sonhos da felicidade.
Vendo que poesias são versos reflexivos,e o poeta os derrama ante sensibilidade da sua alma
E nas horas que vêr-se cara a cara com suas emoções se esconde entre fantasias e metáforas;
Porque os poetas , sentem, as dores que não sentem, que são as dores de cada um de nós!
E o frisson na alma, e na pele, passaria despercebido, e os vulcões não entrariam em erupção.
Daí serem os poetas a voz desse verbo que declama as aflições alheias, esquecendo-se de se,
Pois na poesia os versos são verdades descoloridas, são hipérboles, e poetas tem desses dons
Os poetas...,as suas poesias, e os seus versos, fazem folia..., entre metáforas e as realidades.
E quando escrevem, descrevem na verdade a se mesmo, as suas projeções seus paradigmas...
Pois não vê o mundo como ele é, mas, o vê como nós somos, daí essas janelas, essas catarses
Pois somos influenciadíssimos por nossas experiências, contudo, a verdade alinhava a verdade.
Daí dizermos o verbo na segunda, e na terceira pessoa, quando na realidade falamos de nós,
E fingimos, e por mais paradoxal que pareça, ainda continuamos abrindo as Caixas de Pandora!
E fingimos, e por mais paradoxal que pareça, ainda continuamos abrindo as Caixas de Pandora!
Albérico Silva