Função Identidade
Entre a ficção e a realidade...
A dança, agora é com os segredos
Paralelas tangenciam meus medos
Por que me fazer em versos?
Meu peito explode em arestas
O pêndulo do mundo
perpendiculam os minutos
Um, dois... Um , dois,...
Dois um...
Em cada vem e vai
Um rasgo no grito que não sai
Dois extremos se estranhando se atraem
E convergem-se a um ponto comum
Um conflito de identidade
Brigando por mais espaço
Desequilibram grandezas
Inversamente proporcionais
Múltiplos meus camuflam meus eus
Nos círculos que traço
Entre a mão livre e o compasso
Um ângulo nulo, outro raso
Um valor de xis menos um