Das Mentiras que Contei
Das mentiras que contei
Metade, de algum modo,
Era mais do que a verdade
A outra metade, um tanto menos
Que omissão não é pecado
Ou é e aí, eu penso
Do purgatório não escapo
Das mentiras que contei
Algumas das mais sinceras
Para alimentar vaidades
Ou matar de fome angústias
E tolas preocupações
Mentiras de alma lavada
Cheias de boa intenção
Que assim como tantas almas
Das mais bem intencionadas
No inferno, arderão
Só me sobraram sem culpa
Mentiras de nome brando
Lendas, contos, ficção
E, dessas, não me embaraço
São feitas de matéria pura
As quais o leitor, amigo
Tão carinhoso comigo
Chama de literatura
Metade, de algum modo,
Era mais do que a verdade
A outra metade, um tanto menos
Que omissão não é pecado
Ou é e aí, eu penso
Do purgatório não escapo
Das mentiras que contei
Algumas das mais sinceras
Para alimentar vaidades
Ou matar de fome angústias
E tolas preocupações
Mentiras de alma lavada
Cheias de boa intenção
Que assim como tantas almas
Das mais bem intencionadas
No inferno, arderão
Só me sobraram sem culpa
Mentiras de nome brando
Lendas, contos, ficção
E, dessas, não me embaraço
São feitas de matéria pura
As quais o leitor, amigo
Tão carinhoso comigo
Chama de literatura
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Das Mentiras que Contei
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