Folheando Páginas
Entre o intevalo das horas
Permanece o nú e o encoberto
Todos se parecem mundo afora
O temor atormenta- os decerto
Uns crescem de vêz
Outros padecem
No dia sem lei e honradez
Esquecem o saber, adoecem
Se errei o alvo não sei
De arco e flecha não me armei
Foi de palavras,
Com palavras!
Me firmei
Quando o temor quase me cegou
Nas ardências da estrada
O incauto silêncio o afogou
Eram tuas ausências, mais nada
Não ajoelhei por medo
Se vivo a paz e o sossego
Meus poemas não têm segredo
Folheiem as páginas, verão somente ledo