Nós nascemos HOMENS, mas nem sempre HUMANOS
Nós nascemos Homens, mas nem sempre humanos...
Os olhos permanecem fechados, e ainda precisam aprender a ver;
dizemos estar sempre atentos, mas ainda não vemos as cores.
Os lábios cheios de oratória persistem construindo as paredes do ego,
enquanto os ouvidos adoecem surdos e carentes de palavras doces.
Soltamos a pomba, mas ela não voltou com o galho de oliveira,
escutamos de braços cruzados o dilúvio engolir outros tantos como nós.
Errantes, percorremos o caminho tentando encontrar respostas no amanhã,
que nos escorre pelos dedos como água corrente que julgamos ser inesgotável.
Nós nascemos Homens, mas nem sempre Humanos...