Para se Pensar.
O destino da gaivota branca
Tira-se a dor, das pétalas arrancadas
Doando-as para algum amor carente.
Perdura-se na solidão cotidiana
E passa-se as nuvens enciumadas
Deixando a sombra para a loucura
Há um passo da própria adversidade.
Sobre o seu dolo viril e franzino.
Pois as faces do mundo são estreitas
É bem justo, atirar no silêncio
E nos fazem lembrar da violeta,
E esquecer que podemos voar,
Que muda como as pequenas borboletas.
É tarde demais para se pensar?!"