Eu, o grande feito.
É tão difícil de explicar, esse caso sério de amor, do poeta com o mar.
Deve ser porque na brisa, no sol, nas ondas , em cada parte dessa imensidão, Deus está, sussurrando em cada pequeno detalhe a grandeza do seu amor. Como o barulho das ondas estrondosas, pode-se ouvir as batidas de seu coração, ao contemplar-me. Sim, eu. O feito de suas próprias mão. Ao olhar a beleza incrível desse mar gigante, só resta arrepender-me, por todas as vezes que não me achei única e especial. Pois as mesmas mãos que criaram essa natureza maravilhosa, me formaram, muito mais bela e formosa, sua tela favorita, a melhor, a mais linda.
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Obs; em 29 /01/2017 em frente ao mar , de Lisboa em Portugal.