Vasculha-me.
Vasculha-me como névoa maldita,
Voz que guia, e sai entristecida
Encontrando meu corpo de solidão.
Buscando-me como o som na escuridão.
Pondere o fruto na minha verdade
Deus, é minha alma viva e ferida,
No chão que abre a fundura inimiga.
Derradeiro, como pássaro canoro.
Logo ei, que por tudo, lhe faço
Ora Pai, Ora Destino, num lodo
Alavanque minha aura senhora,
Tardes vós, na vossa paridade,
E deixe, meu ser, contigo seguir-te.
Entrego-lhe esta morte déspota.