Vivo
Vivo, recordando minha própria arte
Sigo, sem granjeio o desamor, desastre
Pelejo por olhos falhos cegos
Eriço pelo meu fátuo afeto
Pereço, esquecendo-me das trevas
Paro, para que o solo neve
Persigo, divãs em vão
Tento, livrar-me da paixão
Busco, livrar-me enfim
Da liberdade até, sem fim