PREVIDÊNCIA, PROVIDENCIA INCERTA
PREVIDÊNCIA, PROVIDENCIA INCERTA
Alerte homens do flagelado planeta
De governos arcaicos guias cegos sem rumo
Resquícios e estrume do império romano
Que a cada ato a história escrava renova
Apesar da desconstrução diária, irmanem
Sem esperança cabisbaixo estamos rumando
Ao infinito caos social de gerações incerto
Ouve, nos guetos choros, gritos, longe e perto
E entre lágrimas o som do planeta agonizando
Afastando as ações desumana da raiz da criação
Hoje há tremores, vulcões e chuvas de bombas
Jorrado no solo contaminado do dilacerado planeta
Pelos filhos surdos que criastes e nascestes de ti
É o lenho no ombro dos homens de anos sangrado
Que o operário chegando curvado ao vale escuro
Para o trabalho o descanso sagrado de anos esperado
O trabalhador ao adormecer expirou sussurrando. Cadê o vale?
Edye