INOCENTES SOMOS
Quisera eu transportar-me para o além
Ir buscar belas coisas que me convém
Refrigerar minha alma das inquietações
Motivos tantos para tantas provações
Quisera eu no além adquirir mais firmeza
Para tratar dos meus ais com mais leveza
Retirar-lhes toda infâmia e toda impureza
Sentir a alma mais leve e menos presa
Inocentes somos, perante toda a Criação
Riqueza nata oriunda dos Grandes Céus
Somos grãos de areia num mar de escarcéus
Tentando ser puro no meio a tanta barbaridade
Decodificando respostas nas rugas da humanidade
Para enfim, calar a voz do pecado em evolução
(Simone Medeiros)