MOINHAS AO VENTO

Não são espumas que flutuam

Meus escritos são moinhas ao vento

Que se espalham por toda a terra

Na campina, no vale, na serra

Da língua, dos versos, da história

São pedaços,

São fragmentos,

Uni-los é missão impossível

São moinhas lançadas ao vento.

Nos altos e baixos

Ora subo, ora desço

Sou traído por meus pensamentos:

Sou artista, ou poeta ou jurista?

Em meio ao mundo em movimento

Sou moinha lançada ao vento.

ANAILTON FONTENELE
Enviado por ANAILTON FONTENELE em 25/04/2017
Código do texto: T5980932
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