Triste Pena

Triste Pena

Pena malfadada

Em trémula mão

Dum triste poeta,

Rabisca, cansada,

Coisas de paixão,

Cenas de opereta.

Se penas me dais,

Desse coração

Sangrando dores,

Escreve os ais,

De desolação

E perdidos amores.

Triste pena romba

que sinas me ditais

em líricos fados?

Desdiz, quem zomba,

Que outros amores mais

Te serão ditados.

Se má for a sorte

Licor dum poema

Que chora tristeza,

Escreve à morte

Um ditoso lema:

“Por Amor, com certeza”!

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 10/04/2017
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