Triste Pena
Triste Pena
Pena malfadada
Em trémula mão
Dum triste poeta,
Rabisca, cansada,
Coisas de paixão,
Cenas de opereta.
Se penas me dais,
Desse coração
Sangrando dores,
Escreve os ais,
De desolação
E perdidos amores.
Triste pena romba
que sinas me ditais
em líricos fados?
Desdiz, quem zomba,
Que outros amores mais
Te serão ditados.
Se má for a sorte
Licor dum poema
Que chora tristeza,
Escreve à morte
Um ditoso lema:
“Por Amor, com certeza”!
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