SEGREDOS DA MORTE - Poesia nº 58 do meu quarto livro "ECLIPSE"

De que valem os méritos se a mente incita

A indecência e, é frio e sem fé um coração?

Se da foice atroz da senhora morte maldita

É o teu ato de matar um ser, sem ter razão?

Antes que a terra, sem memórias, se acabe,

Deixo a vós o resultado de um juízo doente,

Que admite vontades (que na paz não cabe),

A bombardear cidades e queimar inocentes!

Lutar é acordar o inimigo em nós plantado,

Pelas dores humanas que se permitem usar,

Nas vis batalhas que a triste criança assiste!

Em inóspitas horas o amor, só por ti amado,

É podridão que não serve. Deixa-me chorar

Os perdões desse erro humano que persiste!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 27/03/2017
Código do texto: T5953718
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