SEGREDOS DA MORTE - Poesia nº 58 do meu quarto livro "ECLIPSE"
De que valem os méritos se a mente incita
A indecência e, é frio e sem fé um coração?
Se da foice atroz da senhora morte maldita
É o teu ato de matar um ser, sem ter razão?
Antes que a terra, sem memórias, se acabe,
Deixo a vós o resultado de um juízo doente,
Que admite vontades (que na paz não cabe),
A bombardear cidades e queimar inocentes!
Lutar é acordar o inimigo em nós plantado,
Pelas dores humanas que se permitem usar,
Nas vis batalhas que a triste criança assiste!
Em inóspitas horas o amor, só por ti amado,
É podridão que não serve. Deixa-me chorar
Os perdões desse erro humano que persiste!
Eduardo Eugênio Batista
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