Reticências...
Não mexam
Em minhas reticências...
Já dizia a poetisa apaixonada
Que, inocentemente, achava
Que o amor e a fantasia,
Pra sempre,
Estariam entranhados
Em sua poesia.
Agora, triste e constrita
Chora,
Ao perceber que seus escritos,
Na verdade,
Não eram assim tão perfeitos
Como imaginava.
Substituir, de repente,
As reticências
De um poeta sonhador,
É como,
Sem explicações,
Arrancar o palhaço
De seu picadeiro,
Do palco, o ator...
É algo tão sofrido,
Quanto terminar um relacionamento,
Ainda repleto
De sentimentos infinitos...
Não, não retirem
As reticências da poetisa,
Não extirpem de vez
Suas esperanças!
Não vê que será em vão?
Arrebatá-las,
Será como tentar virgular a fantasia
E pôr um ponto final à ilusão...
Não mexam
Em minhas reticências...
Já dizia a poetisa apaixonada
Que, inocentemente, achava
Que o amor e a fantasia,
Pra sempre,
Estariam entranhados
Em sua poesia.
Agora, triste e constrita
Chora,
Ao perceber que seus escritos,
Na verdade,
Não eram assim tão perfeitos
Como imaginava.
Substituir, de repente,
As reticências
De um poeta sonhador,
É como,
Sem explicações,
Arrancar o palhaço
De seu picadeiro,
Do palco, o ator...
É algo tão sofrido,
Quanto terminar um relacionamento,
Ainda repleto
De sentimentos infinitos...
Não, não retirem
As reticências da poetisa,
Não extirpem de vez
Suas esperanças!
Não vê que será em vão?
Arrebatá-las,
Será como tentar virgular a fantasia
E pôr um ponto final à ilusão...