DE SUL AO NORTE
(Ps/332)
Mesmo quando o sol bate forte,
Do Sul ao Norte
A melancolia anda solta,
Sem expectativa, sem Norte.
Rincão de saudosas lembranças
Do tempo em que o tempo
Se fez tempo e história
Com suas infinitas glórias.
Hoje, tempos inglórios
De nó na garganta
De seco engolir
Um tempo que se faz sentir.
Sentir pesado, desolado e marcado
Dobra-se os joelhos,
Olhos ao céu, há estrelas
Olhos à terra, sem horizonte!