alma do poeta
Alma do poeta
Viva entre rimas e métricas
Verás um mundo onírico
Um mar de emoções
Lá derrama à alma do poeta
Não és música com seus acordes
São dias em noites sem sorte,
Noites em dias com lágrimas
Ao lado da solidão!
Embalado pela melodia do sofrido
Engrato amigo, o tal coração
Banhando-se em paixões
Definhando morrendo moribundo
Por amor que asas da alva levou
Feliz pela sorte de escapar
Da morte pois numa esquina da vida de braços aberto encontrou
O verdadeiro amor
Em copos cheios ora vazios
Amarguras da ausência
Daquele que por qualquer ciência
Consiga explicar por quê
Ele tanto à amou
Afogado-se na loucura de amar
Viver sonhar enxugar lágrimas
Companheiras teimosas
Que da fontes dos seus olhos
Rega seu rosto por toda noite
Mais viver o amor! Essa certeza
Ele terá ! Mais vale uma vida sofrida
Que uma existência esquecida
Sem alguém pra amar
Viva mil anos faça planos
Estude como decifrar
A alma do poeta vai quebrar tua cabeça, mais antes que me esqueça
Uma dica vou te dar !
Não quera entender por que
Tem luz no dia ou a noite vem assustar !
Por que o Mel é doce ou por que com céu vivem a sonhar !
Apenas saborei o vinho!
Leia à poesia e feche os olhos !
E o poeta não mexe na alma dele
O poeta você apenas deva amar !
Ricardo do Lago Matos