ORGULHO FERIDO - Poesia nº 52 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Quantas vezes você ao levantar, se julga útil,

Mas sempre há alguém que te diz o contrário.

Até mesmo, termos que insultam e diminuem,

Por maldosos olhares, ou fato que aconteceu;

Essas mesmas pessoas nem sabem o que as

Espera no escrever da sina ao próprio diário.

Os artífices humanos, que pra ti, ali decorrem,

Vão ser as feridas abertas a quem te ofendeu!

Aqui na terra há a sabedoria única e aplicada,

De quem muito bem a pensamento escreveu:

"Somos todos iguais perante a Deus"

E eu completo: Nem riquezas mudam tal fato!

Certo é aquele que nesta situação degradante,

Espera ser dado o igual troco para essa gente,

Pois, quem de qualquer coisa nos desacredita

E magoa, comete por desacato uma inimizade!

É lógica a nossa força, a força do ser humano,

Que com ela, pode ser alterada até a natureza.

Depois que os ventos da angustia, neste choro

Emocional em teu peito decididamente passar,

Seja leve, matreiro, jamais desperte a atenção,

É simples como se abrigar por uma fortaleza!

Entre dentro do seu orgulho e desdobre-o para

Ficar com uma grossa e intransponível couraça.

E dê a si essa força, qual nunca tenha lhe doado,

Para que um novo espírito de luta vá recomeçar,

Visto pelo seu ofensor, que diante do seu triunfo,

Cairá um dia, em lágrimas de perdão e de graça!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 20/03/2017
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