TERRA DE NINGUÉM - Poesia nº 49 do meu quarto livro "ECLIPSE"
O que pensas? Só porque aqui tu habitas,
Não te descortinariam dentre os inocentes?
A sina, que tu pedes, sem que seja maldita,
São os vossos olhos medrosos e descrentes!
A vida, em verdade, na passagem gloriosa
É semente que germina e em si, apodrece!
O que pedires a Deus sem prece ardorosa,
Por seu legado do nada, tudo se esquece!
Eu vos digo em voz alta e soberanamente:
Que por primeiro dás teu valor loucamente
Às pueris razões - e não a sua fé espiritual.
E entre o fim, qualquer escolha tem nome:
Dentro da própria carcaça que te consome,
É somente um “corpo” enterrado em ritual!
Eduardo Eugênio Batista
@direitos autorais registrados
e protegidos por lei