O VIGÉSIMO OITAVO DIA
Chegou o vigésimo oitavo dia.
Acordou em estado de euforia...
O simples nascer do dia...
Ja era motivo de alegria.
Queria sorrir do sorriso...
Viver um tempo preciso...
Partir para um dia conciso.
Era bom ter esse tempo de valor...
Num dia a pleno vapor...
Que supunha um novo teor.
Desenhou no vidro do tempo...
Com uma pena de vento...
Palavras de contentamento.
Lia cada palavra que via...
Como quem aqui seguia...
A vida que já partia.
Era sorriso aberto...
Era consolo certo...
Era caminho reto.
Sentiu-se influenciável...
Sentiu-se muito amável...
Presente no tempo palpável.
Como não poderia deixar de ser...
Colabore com esse novo viver...
Presenteie esse bem querer.
Cite palavras de incentivo...
Fale do Deus presente e vivo...
Deixe um falar inventivo.
Assim quando menos esperar...
Fará um infinito encantar...
E não mais desejará parar.
Escrever é um vicio incrível...
Rimar, um bem indescritível...
Criar, um achado indizível.
Faça sua linha primeira...
Comece de qualquer maneira..
Escreva pela sua vida inteira.
Agora, calma e sossego...
É hora de pedir arrego...
Viver é um lindo aconchego.