Mulher...

Que desde os primórdios,

Se faz pilar da humanidade.

Desde a lida sofrida no campo,

Até as fábricas na cidade.

Do salário medíocre, indigno

Até as horas extenuantes de trabalho;

Pela violência moral, física e sexual

Por fazerem de sua vida um retalho.

Sexo frágil? Que nada!

Percebeu que seu trabalho vale a Lua!

Deu o seu grito de liberdade

Que eclodiu por entre as ruas.

Então o chão de fábrica cinzento

Repleto de corpos de vidas ceifadas ficou;

Marcou-se um dia triste, nublado

Para lembrar-se de quem tanto lutou.

Até hoje as Marias

Seja da Penha, Celeste, Aparecida;

São as guerreiras a quem todo santo dia

Alguém que ama lhe tira a vida.

Que seja um dia para lembrar

E mais ainda os direitos fazer valer.

Mulher luta, mulher sonha, mulher ama;

E um dia o preconceito vai vencer!