Sonho

Sonho

Persegue-me o sonho,

noite e dia,

na vigília das horas

de monotonia

e de meu ser inquieto...

Tudo, em redor, é vida;

as aves cantam melodias

de encantar, o rio murmura

léguas de lassidão fresca,

as árvores ciciam,

ao vento, motes de amor.

E, eu, sentado no monte,

vislumbro a paisagem,

afasto a melancolia

duma cruel solidão.

Sonho-te, tão risonha enleada

em meus braços, enamorada

de meus lábios que beijam

suavemente e te sussurram

palavras de enamoramento.

Sonho-te nua, revelada

a meus olhos ávidos

da tua beleza perene,

que me ofertas, feliz.

Mas o sonho se esvai,

como areia nos dedos

e uma lágrima teima

em escorrer-me na face

transfigurada em pedra...

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 04/03/2017
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