Mundo ainda incerto
Lhe dou apenas o que o meu coração pouco sabe.
Sabe o bastante para tentar viver
neste mundo desamoroso.
Lhe dou a mão do poeta, o amor
que nele há.
Se esparrame neste infinito que
são diversos.
Ele entra pelos fundos sem bater.
Dele, lhe dou apenas o que pouco sei.
Só sei que este povo desagarrou de Deus.
Desaprendeu as formas de amar com amor.
Poderíamos bem ser um poeta.
Infiltraríamos versos de amor nos corações
repletos de guerras, onde prédios, casas desmoronam.
Vidas são desmanchadas e a paisagem é pó.
Luciana Bianchini