CARNE AVAL
Carne e aval,
Permissividade nesse
Imenso vendaval!
Tantos risos em meio
A tantas tristezas,
Assim é a nossa natureza!
A festa pagã é um
Culto a insensatez,
Regado à álcool...
A fumaça inebriante...
Ao pó branco flamejante...
Ao perfume da embreaguês!
O aval da carne
Corta a navalha
Cega do estardarte!
Alegria alegria do povo
E poucos na sóbria agonia,
Esperando as cinzas do novo dia!