Metáfora do destino.

Apareceu lentamente.

Apoderou sem pedir licença.

Como posseiro instalou.

Trazendo a voz da esperança.

Como sinais da imaginação.

Não perguntou e disse tudo.

Afirmou ao tom da verdade.

Sem deter revelou a fragilidade.

Sobre rocha descreveu a história.

O mundo substanciou-se na ilusão.

A metáfora azul.

Aos contos do silêncio.

A fluidez da inconsistência.

Ao delírio incompreensível.

A desrazão encantadora.

A descrição do enredo.

Proposições indeléveis.

Sonhos inexauríveis.

Imponderáveis recomendações.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/02/2017
Reeditado em 28/02/2017
Código do texto: T5920115
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