O homem é um chimpanzé falante.

O homem é um bicho comum.

Igual a qualquer outro bicho.

Evoluiu da mesma célula mater.

A diferença é a forma como apresenta o corpo.

Biologicamente, geneticamente, o homem é um chimpanzé.

O papel do corpo do homem, após a morte.

Igual a qualquer animal.

Um bicho que fala.

O homem morto e uma barata viva.

A barata tem mais sentido a vida.

Tal perspectiva é a realidade.

Diante da descrição efetivada.

Qual a razão do orgulho, a não ser a estupidez das ideologias.

O homem quando morre, é como se nunca tivesse nascido.

Com efeito, a vida.

A única verdade possível.

A não existência da essência.

Do ponto de vista da natureza.

A relação do presente com o futuro.

O homem não é sua realidade.

Não poderia ser.

Se o homem não pode ser eterno.

Objetivamente nada seria possível.

Sendo desse modo, o homem não é existente.

Uma ficção da imaginação.

A diferença do homem com qualquer bicho.

É que homem inventou a cognição.

Desenvolveu a linguagem.

Criou o Estado, as instituições.

Conseguindo escravizar outros homens ilegalmente.

Todavia, como se fosse legítimo.

Sendo que os signos não representam a realidade.

Os homens criaram os métodos interpretativos.

As interpretações são ideologizações.

Fantasias.

O cérebro é movido pela incompreensão da irrealidade do mundo.

Como se o mundo pudesse ser a verdade.

O desejo que a mentira seja representação da verdade.

A ilusão dos sonhos incubados no medo.

Entretanto, se o homem entendesse que ser igual a um bicho.

É um fato absolutamente correto.

O homem seria um animal normal.

Como é qualquer bicho.

Se homem procurasse ser o que axiologicamente é.

O homem não seria dissimulado perverso e destruidor de si mesmo.

Se o homem fosse de fato o bicho que é.

Como sempre fora quando primata.

Antes de o homem ser o sapiens cognitivo.

Então o homem viveria em paz.

O homem não seria apenas um elo na cadeia alimentar.

Não sendo como de fato ideologicamente não é.

Sendo, o homem é a cadeia alimentar do homem.

Triste entendimento do sapiens.

Aqueles que conseguiram fazer uso do Estado em benefício próprio.

Desse modo, os homens são chimpanzés escravos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/02/2017
Reeditado em 20/02/2017
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