"PROSTITUTA"

Dona e voluntária dos seus desejos

Vai em busca de uma fortuna melhor

Entrega seu corpo para a exploração

Um mal que de si mesma não tem dó

Poderia ganhar da forma mais comum

Se dar ao prazer do luxo de trabalhar

Muitas delas às vezes nem precisam

E as que precisam também estão lá

Protagonistas iguais em prostituição

Tributárias sem nenhum valor de razão

Profissionais do dinheiro e da desilusão

Rendem-se a tal prática sem emoção

Em consequência da ação amoral

As cortesãns do comércio do sexo

Fantasiam a prostituição virtual

Recepção sem valor fundamental

E assim, a mulher de vida "fácil"

Com critérios de vida tão diferentes

Bonecas de luxo ao baixo meretrício

Entregam-se aos prazeres do vício

Esperança Vaz

20/02/2017.

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 20/02/2017
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