A recordação da imaginação.
Faz anos.
Ainda recordo do tempo.
Dos olhares.
Construidos na imaginação.
O brilho do sorriso.
A mais bela canção.
O silêncio foi à inspiração.
Nada poderia ser tão belo.
O encantamento do entendimento.
Os olhos ficaram com lagrimas.
Restaram à distância as recordações.
As marcas do que foi perdido.
Agora reencontrado na intuição.
Ainda sinto os desejos em sonhos.
O percalso do caminho andando.
Recordo de cada instante.
Os pensamentos elaborados.
As marcas indeléveis dos vossos sorrisos.
Apertaram o coração.
Restaram lembranças.
Anos passados não apagaram.
Não desfizeram.
Estou aqui só para dizer.
Como está sendo bom poder pensar.
Quem poderia dizer.
Tais possibilidades.
Todavia, ainda existe um momento.
Para recordar.
Ainda existe sintonia.
Para imaginar.
Magníficos desejos.
Não é muito tarde.
Para poder sonhar.
O doce querer.
A vontade de poder conseguir.
A mais sincera possibilidade.
Ainda há tempo, posso imaginar.
Precisava da segurança das vossas palavras.
Recordo dos trilhos, das curvas.
Em direção as montanhas.
Quero refletir ainda há vontade para decidir.
Conheço a tragetória da felicidade.
O brilho dos olhos.
As utopias das ilusões.
Espaços tão pertos.
É importante refletir.
O momento não vai passar.
A luz das recordações.
Ninguém poderá falar do esquecimento.
O sorriso toca sensivelmente na esperança.
O passado será o presente para o futuro.
O que virá acontecerá, a melhor opção.
O que terá de ser será, inexaurivelmente.
As vossas escolhas.
Edjar Dias de Vasconcelos.