Duas faces de mim:
Uma que te busca
E a outra que se esconde de ti.
A que te busca é ousada...
Aquela que se atira às estradas
Do desconhecido onde vives.
Busca-te sem pejo,
Movida pelo desejo
De ter-te incondicionalmente.
A que se esconde,
É aquela frágil,
E, frágil, tem o presságio,
de perder-te.
Fica em mim a dúvida atroz:
Não sei se prefiro ter-te
por alguns momentos,
Mesmo sabendo
Que sempre seremos “tu e eu”...
Em momento algum, “nós”!
Najet, Fev. de 2017.
Desejos nos levam a estranhos caminhos. Alguns não têm continuidade e, outros,... não têm volta!