Sem noção d’arte de viver     
Alçou voo nas asas da ilusão
Muito breve veio a retroceder.
Asas partidas, sonho foi ao chão...!
 
A insensatez, a vontade de planar
A voz do coração gritando liberdade
Um mundo oculto e severo a chamar,
Deixou a escuridão, foi ter com a liberdade...!
 
Trilhou por muitos caminhos,
Entre chegadas e partidas
Construiu e desfez ninhos,
Amargou algumas despedidas...!
 
Hoje...
Nos olhos o peso da saudade,
Na garganta a voz embargada,
Na mente o desejo de felicidade,
Na vida, profunda solidão instalada.